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terça-feira, 6 de março de 2012

Capacitor de fluxo: cientistas transformam água “suja” em eletricidade

Tem coisa mais em voga do que combustíveis renováveis e tecnologias auto-sustentáveis? Em contraponto, além da apatia aparente da indústria do setor em modificar a matriz energética, praticamente todas as boas invenções com grande potencial ficam relegadas à grande academia ou então a eventos obesos para angariar fundos de pesquisa que dificilmente passam do status de… bem, pesquisa.
Mas nem tudo está perdido. Pesquisadores da Michigan State University (EUA) parecem estar dispostos a vencer quaisquer barreiras para possam transformar a ideia de Dr. Emmett Brown em realidade.
Eles conseguiram finalmente dar forma ao que qualquer nerd que se preze chamaria de “o nosso próprio capacitor de fluxo”. Trata-se de uma técnica que faz uso de uma solução de bicarbonato de amônia (NH4HCO3) e a produção controlada de bactérias que se alimentam de detritos encontrados em água suja.
O bicarbonato de amônia tem a capacidade de se autogerar por meio de sucessivas cargas leves de calor, tal qual aquele que é espontaneamente criado quando a água suja é tratada para virar água limpa novamente.
Com a técnica aplicada pelos cientistas —  publicaram outro estudo no qual conseguiam gerar energia a partir de água salinizada — a eletricidade é diretamente gerada pelas bactérias na água “podre” e novas voltagens vão sendo adicionadas a partir do incremento de coeficientes de salinidade.
A técnica, quando aperfeiçoada, pode nos conduzir a uma das alternativas mais profícuas para fontes abundantes de energia, a custos extremamente baixos.
Mas os resultados numéricos não poderiam ser melhores: cada quilograma de material orgânico que é processado pelo sistema produz 0,94 kilowatt-hora de energia, onde 35% do material orgânico é removido.
Além disso, evidências foram coletadas mostrando que o restante do material ainda permanece na água. As tais bactérias no sistema proposto se alimentam do material orgânico, limpando a água utilizada, que pode ser usada posteriormente para gerar metano de maneira limpa, barata e prática.
Ainda não dá para jogar casca de bananas dentro para viajar no tempo, mas dá para ouvir Doc Brown sorrindo de dentro daquela sua fita cassete toda empoeirada…
Fonte: Tecnoblog

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