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terça-feira, 3 de abril de 2012

James Cameron chega ao fundo da fossa das Marianas

A jornada, a missão bem-sucedida e a promessa de futuros mergulhos são motivos de sobra para qualquer aventureiro comemorar a façanha desta semana. O cineasta e explorador marinho James Cameron regressou de uma viagem à Fossa das Marianas, o ponto mais profundo da Terra, em um submarino projetado especialmente para o desafio, o Deepsea Challenger.
Às 5:15 a.m. da segunda-feira, horário local, descalço e espremido dentro do pequeno submersível, Cameron proferiu as palavras “soltem, soltem” à equipe de lançamento, que removeu os ganchos de sustentação e lançou o submarino ao mar. Cameron então assumiu o controle do Deepsea Challenger e iniciou uma descida vertiginosa, a uma velocidade de cerca de 3 nós, até o fundo da Depressão Challenger, a 10.980 metros de profundidade.
Durante a descida, ele enviou à superfície leituras de cada trecho por meio de um sistema de comunicação especial. Os números aumentavam gradativamente à medida que ele submergia nas águas abissais do Oceano Pacífico. Seu amigo Paul Allen, co-fundador da Microsoft, tuitou as leituras de profundidade enviadas ao seu iate, o Octopus.
Duas horas e 36 minutos depois, Cameron chegou a um lugar só avistado por olhos humanos em 23 de janeiro de 1960, quando o capitão Don Walsh, então tenente da Marinha americana, e o oceanógrafo suíço Jacques Piccard visitaram o abismo a bordo do batiscafo Trieste. Desde então, fomos à lua e voltamos. Cameron tuitou:
“Acabo de chegar ao ponto mais profundo do oceano. Nunca foi tão bom chegar ao fundo. Mal posso esperar para compartilhar o que estou vendo com vocês” - @DeepChallenge
Inicialmente, Cameron deveria permanecer no fundo durante seis horas para explorar o leito de sedimentos em busca de sinais de vida. No entanto, um vazamento no braço hidráulico do submarino o obrigou a voltar em pouco mais de três horas, segundo informações da National Geographic, co-patrocinador da expedição Deepsea Challenge.
Walsh e Piccard passaram apenas 20 minutos no fundo devido a uma rachadura na janela de plástico da escotilha, que ligava a esfera de observação onde estavam à câmara de saída. Essa câmera havia sido inundada com água para reduzir a flutuabilidade durante a descida e seria bombeada com ar no retorno à superfície. A janela aguentou a pressão, mas o Trieste nunca mais voltou às regiões abissais – e nenhum outro ser humano voltou a fazê-lo, até a façanha de Cameron.
Para voltar à superfície, o cineasta se livrou de mais de 450 quilos de lastro de metal, uma manobra empregada pelo submersível U.S. Alvin para controlar a flutuabilidade, mas utilizada só em emergências nos submersíveis russos Mir. O Deepsea Challenger veio à tona como um foguete, avançando em linha reta em cerca de 70 minutos. Segundo Cameron descreveu, “foi uma viagem sensacional”.
Amante de desafios, Cameron retornou à superfície pronto para consertar o vazamento e se preparar para o próximo mergulho. "O mais importante é termos um veículo que mostrou ser uma plataforma resistente: chegamos lá em segurança, as luzes e as câmeras funcionaram, e esperamos que a parte hidráulica também funcione na próxima vez”, declarou.
Fonte: DiscoveryBrasil

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